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AE-I #2 – E se o Brasil fosse desenvolvido como a Alemanha?

Mensagens-chave

  • As classes mais pobres não conseguem sequer impulsionar a economia via consumo dadas suas claras limitações de renda, mesmo diante do aumento do investimento por parte da iniciativa privada;
  • O Estado é ausente em setores que poderiam dar a dinâmica possível e necessária para condicionar crescimentos mais robustos e sustentados;
  • A pauta de exportações brasileira é composta majoritariamente de commodities, como soja, petróleo e minério de ferro, produtos de baixo valor agregado e, portanto, com baixo potencial de dinamização da economia brasileira;
  • Comparando a economia brasileira com uma economia mais desenvolvida como a alemã, enquanto estes discutem indústria 4.0, o Brasil está às voltas com um problema crônico de longa data: a desindustrialização;
  • O rendimento do brasileiro é fortemente comprometido em função da baixa complexidade dos trabalhos disponíveis nos segmentos líderes;
  • Os setores que poderiam trazer maiores rendimentos dentro da iniciativa privada estão comprometidos pela estrutura produtiva que os impede de alçar patamares maiores.
  • Há diversas oportunidades para empresas explorarem o setor de mobilidade no Brasil, seja em transporte de passageiros que possuem custos elevados – como no aéreo – seja no transporte de produtos;
  • Outro oportunidade pouco explorada no país é no setor de energia. Em comparação com outro líder do segmento, a China, a produção de energia eólica no gigante asiático já é superior a toda a produção energética brasileira;
  • Uma indústria genuinamente brasileira, além de acabar com nosso déficit energético, poderia contribuir para o aumento da complexidade do parque industrial doméstico;
  • O caminho da modernização da matriz energética brasileira teria o potencial de gerar redução de custos ao setor fabril, desenvolver novos e complexos negócios em âmbito local, além de reduzir o impacto ambiental;
  • Se 13% dos trabalhadores de cada uma das atividades produtivas cujo rendimento é menor que a atividade industrial tiverem seus rendimentos igualados aos pares da indústria, R$ 5 bilhões a mais todos os meses seriam injetados na economia;
  • Em um ambiente em que o setor manufatureiro seja capaz de integrar ao menos 15% de todas as pessoas que se encontravam em situação de desalento ou de desocupação em junho de 2020, seriam adicionados mais R$ 7,3 bilhões todos os meses na economia nacional sob forma de rendimentos do trabalho.

Leia o estudo completo AQUI.

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