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Joaquim Levy, próximo Ministro da Fazenda

Nesta última sexta-feira (21/11), a presidente Dilma Rousseff convidou Joaquim Levy para assumir o Ministério da Fazenda, que aceitou o convite, mas somente na próxima semana será o anúncio oficial da nova equipe econômica.

Levy tem formação em Engenharia Naval pela UFRJ, mas se especializou em Economia na Fundação Getúlio Vargas (1987) e realizou o doutorado na Universidade de Chicago (1992). Em 1994, começou a trabalhar no Fundo Monetário Internacional (FMI) onde atuou no departamento do Hemisfério Ocidental, Europeu e de Pesquisa nas divisões de mercado de capitais e da União Europeia.

Entre 1999 a 2000, Levy trabalhou como economista visitante no Banco Central Europeu, no setor de mercado de capitais e de estratégia monetária. Em 2000, foi convidado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso a ser o secretário-adjunto de política econômica do Ministério da Fazenda.

No ano seguinte assumiu o cargo de economista chefe do ministério do planejamento. Em 2003 já no Governo Lula, Levy foi alçado ao cargo de secretário do tesouro Nacional onde ficou até 2006. Em abril de 2006, Levy assumiu o cargo de vice presidente no Banco Internacional de Desenvolvimento (BID), mas após 7 meses deixou o cargo por supostas divergências com então o presidente da instituição. Já em 2007, foi nomeado secretário da Fazenda do Rio de Janeiro, durante o Governo de Sérgio Cabral.

Após três anos, Levy passou a trabalhar no Grupo Bradesco, como diretor-superintendente, no braço de gestão de recursos, o Bradesco Asset Management. Conhecendo um pouco de Levy, o mercado reagiu bem, com boa expectativa pelo anúncio da nova equipe. O anúncio oficial ocorrerá somente no dia 27/11, próxima quinta-feira e, de acordo com a Folha, já são prometidos anúncios “com ajustes de efeito imediato e ações de médio e longo prazos para garantir ‘confiança e sustentabilidade’ ao país.

A ideia, na área fiscal, é fazer um ajuste ‘gradual e consistente’ das contas públicas no próximos anos, buscando ao mesmo tempo retomar a política de economia de gastos para pagar a dívida pública (superávit primário) e evitar um cenário de recessão econômica no país”. Esperemos pelos próximos capítulos.

Para saber mais:
http://bit.ly/1LSBlBO
http://bit.ly/1PxhDBG
http://bit.ly/1PmRxlJ

Créditos da imagem – http://bit.ly/1Leomxg

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